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SÔNIA PORTUGAL
( Brasil – São Paulo )

 

Sônia Aparecida Feiteiro Portugal nasceu em 13 de outubro de 196t, em Barrinha, São Paulo, Brasil.
Membro fundador, perpétuo e imortal  da Academia Altamirense de Letras.
Principais obras: “Anamã – fogo nas águas do Amazonas” e “Enquanto houver fatos haverá poesia”.
Reside atualmente em Altamira – Pará.

 

I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora).  São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018.   298 p.   ISBN 978-85-68280-12-6   No 10 353


PASSADO POÉTICO

Todo poeta carece
Da lua
Da rua
Do bar
Da alma nua
Da vida que flutua
De sonhos pra se embriagar.


RENOVOS POÉTICOS

Se um poeta te olhar vadio
Talvez não esteja lhe enxergando
Às vezes, o poeta não vê ninguém
Diante de uma multidão passando

Mas o poeta também vê um mar
Numa fonte ainda brotando
Porque os olhos do poeta
São bolas de cristais evidenciando
O que deve ficar escrito
Da vivência humana calhando


MIRA
POÉTICA

Guarnecer a manhã
Enredar a vida
Enternecer o mundo
Ser palavra servida

Minutar os fatos
Abduzir a morte
Gritar a iniquidade
Assoalhar a sorte
Serenar a rudeza
Abrolhar a emoção
Biografar os homens
Florejar a imaginação

Assim é a poesia
Dia e noite
Noite e dia
Incansável maestria


O AMOR AH! O AMOR

Eu vi o amor
descer a ladeira, virar cachoeira, escorrer nos dedos da mão
Eu já vi o amor
amando o inimigo até que ele o matasse, trucidasse.
Já vi o amor soluçar de saudades, rondar a cidade, dormir na sarjeta
passando frio, sem brio.
Já vi o amor
cortar a noite sem dormir, esperando o sol chegar para amar.      
Vi o amor galgar o céu, abraçar o sol e cair no mar. Sem amar.
Eu já vi o amor
morrer e ser velado por ele mesmo.
Ser enterrado, esquecido, apodrecido e nunca lembrado.
Eu já vi o amor
brigando, se engalinhando, guerreando
de foice e espada, desfalecendo o coração de outro.
Vi o amor
cruzando mares, em navios soberbos descer para o porão e amar em
vão,
outro ser, de pouco poder, que nada tem.
Vi o amor
nas cinzas da guerra, sem bússola, nulo, deixado para trás se
história,
só na memória de um jovem rapaz.
Vi o amor sorrindo
na rua de casa, voltando da escola, brincando de bola
virar paixão, virar loucura, ódio, virar caixão.
Vi o amor indo para o funeral, derramando lágrimas execráveis de
solidão.
Vi o amor encontrando sua alma gêmea, subindo ao altar, vivendo
só para amar, casando com a sorte, do início à morte querendo amar,
desabar...
O amor... Ah! O amor...


*
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Página publicada em março de 2025.

 

 

 
 
 
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